Sou como as curvas
das estradas
das estradas
A ondular pelo oeste,
Sempre, sempre a ondular,
Uma estrada Sem fim.
Algures no fundo da estrada,
Encontra-se uma safira.
Tão bela, tão bela e tão azul,
Azul e saliente.
Sou um sapato perdido
No meio do obscuro.
Sou um pincel a sarapintar.
Sarapinto tanto que a estrada
Acabei por salpicar.
Bruno Rocha , Luís Blanquet
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